Acupuntura
03 de Abril de 2025

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Prolapso Genital: Sinais de Alerta, Tratamentos e Como Prevenir

Desconforto ao urinar, pressão pélvica ao final do dia, dor durante a relação sexual ou a sensação de que 'algo está saindo' da vagina. Esses são sinais típicos do prolapso genital, um problema que afeta muitas mulheres, mas ainda é pouco discutido fora do consultório médico.

Segundo a fisioterapeuta pélvica Laura Barrios, o prolapso genital — também conhecido como 'bexiga caída' — ocorre quando os músculos do assoalho pélvico perdem a força e deixam de sustentar corretamente os órgãos da região, como útero, bexiga e reto. “O músculo pélvico feminino está mais suscetível ao enfraquecimento, o que leva à descida dos órgãos, podendo até ultrapassar o canal vaginal”, explica.

Fatores de risco que favorecem o problema

Entre as causas mais comuns estão:

• gestação e parto vaginal (especialmente os múltiplos ou muito longos)

• menopausa, devido à queda de estrogênio

• sobrepeso e esforço físico excessivo

• doenças crônicas, como tosse persistente e prisão de ventre

• predisposição genética

O sintoma que mais leva a mulher a buscar atendimento é o abaulamento vaginal. “Muitas descrevem como se algo estivesse descendo ou saindo pela vagina. Em casos mais avançados, é possível visualizar um volume na entrada da vagina”, relata Laura.

Prevenção e tratamento: há alternativas eficazes

A melhor forma de prevenir o prolapso é fortalecendo o assoalho pélvico com exercícios como os de Kegel. Também é importante controlar o peso e evitar levantar cargas repetidamente.

Nos casos leves e moderados, a fisioterapia pélvica costuma apresentar bons resultados. Já para casos mais severos, a cirurgia pode ser indicada.

Outra alternativa eficaz e não cirúrgica é o uso do pessário, um pequeno dispositivo inserido na vagina que ajuda a sustentar os órgãos pélvicos. “O pessário é um método seguro e acessível para quem não pode ou não quer passar por cirurgia. Mas sua indicação precisa ser feita por um especialista”, alerta a fisioterapeuta.

Ao perceber qualquer alteração na região pélvica, o ideal é procurar um ginecologista ou fisioterapeuta especializado. “Ignorar os sintomas só agrava a condição. O tratamento adequado pode devolver conforto, mobilidade e autoestima às pacientes”, conclui Laura.

Por Redação Brazil Health

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