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Como prevenir e agir em casos de reação alérgica a picadas de insetos
Com a chegada do verão e o aumento da presença de insetos, as picadas podem trazer não apenas desconforto, mas também riscos de reações alérgicas e até emergências médicas graves. Segundo a alergologista Dra. Marilene Ricci Ganem, do Hospital São Camilo de São Paulo, a prevenção é essencial para evitar complicações.
O uso de repelentes eficazes, como os à base de DEET, Icaridina ou IR3535, é fundamental em áreas com alta circulação de insetos, como parques e regiões rurais. “A aplicação correta, seguindo as orientações do fabricante, ajuda a proteger contra picadas de mosquitos como o Aedes aegypti e borrachudos, que são comuns em ambientes naturais”, explica a especialista.
Após uma picada, sintomas como vermelhidão e coceira são comuns. No entanto, atenção é necessária se houver inchaço intenso, dificuldade para respirar ou tontura, que podem indicar reações alérgicas graves, como anafilaxia. Nesses casos, é indispensável procurar atendimento médico imediato. Para reações leves, lavar o local com água e sabão e aplicar compressas frias podem aliviar o desconforto.
Insetos como abelhas, vespas e borrachudos merecem atenção redobrada. Abelhas liberam veneno que pode causar reações intensas, enquanto o Aedes aegypti é conhecido por transmitir doenças como dengue e zika. Em caso de picadas de abelhas, o ferrão deve ser removido rapidamente com o auxílio de um cartão ou objeto rígido, evitando pressionar a área.
Medidas preventivas incluem o uso de roupas claras e de mangas compridas, evitar perfumes com fragrâncias fortes e instalar telas em janelas ou mosquiteiros. Com esses cuidados, é possível minimizar os riscos e aproveitar o verão com mais segurança.
Por Redação Brazil Health