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Popularidade do Boxe Aumenta Preocupações com Traumas nas Lutas

O aumento da popularidade de esportes de combate, como o boxe, trouxe à tona preocupações sobre lesões frequentes entre lutadores profissionais, especialmente os traumas no nariz. Esses danos podem resultar em consequências estéticas e funcionais significativas, alerta o Dr. Jamisson Melo, cirurgião especializado em rinoplastia e membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF).

Impactos Repetidos e Suas Consequências

“O nariz é uma das regiões mais expostas durante uma luta. Além de ser essencial para a respiração, ele influencia a harmonia facial. Quando submetido a traumas frequentes, os danos podem comprometer tanto a estética quanto a qualidade de vida do lutador”, afirma o Dr. Jamisson.

As lesões mais comuns incluem fraturas ósseas na pirâmide nasal e no septo, resultando em obstrução nasal, sangramentos e deformidades permanentes. Um problema crítico é a negligência no tratamento inicial de fraturas leves, que pode levar a deformidades acumuladas, aumentando a necessidade de cirurgias complexas no futuro. Além disso, desvios de septo não tratados podem agravar problemas como ronco e sinusites, afetando o desempenho do atleta.

Prevenção e Tratamento

Para minimizar os riscos, o especialista recomenda o uso de protetores faciais de qualidade durante treinos e lutas, além de avaliações médicas após impactos significativos, mesmo na ausência de sintomas. “Quanto mais cedo a lesão for diagnosticada, maior a chance de evitar complicações futuras”, reforça.

Em casos de danos severos, a rinoplastia reconstrutiva pode ser necessária. “Essa cirurgia não é apenas estética; ela corrige fraturas, devolve a funcionalidade do nariz e melhora a respiração. Além disso, é possível preservar a aparência natural e a identidade do atleta”, explica o Dr. Jamisson.

Com o avanço das técnicas cirúrgicas e maior conscientização, a combinação de medidas preventivas e tratamentos adequados pode reduzir os impactos das lesões, garantindo não apenas a saúde, mas também a longevidade na carreira dos lutadores.

Por Redação Brazil Health