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Alopecia Androgenética: Causas, Sintomas e Novas Opções de Tratamento para a Calvície

A alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, é uma condição que pode afetar homens e mulheres de qualquer idade, sendo mais comum no público masculino. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trata-se de um afinamento capilar geneticamente determinado, cujo diagnóstico e tratamento devem ser conduzidos por um dermatologista, profissional responsável pela saúde da pele, cabelos e unhas.

“Ao contrário do que muitos pensam, a alopecia androgenética não está diretamente relacionada aos níveis elevados de hormônios masculinos, mas sim à sensibilidade genética dos folículos capilares a esses hormônios”, explica a Dra. Violeta Tortelly, coordenadora do Departamento de Cabelos da SBD. O principal sinal da condição é o afinamento dos fios, especialmente no topo da cabeça, sendo que a queda excessiva de cabelo pode indicar outras causas e não deve ser confundida com a calvície.

Nos homens, o padrão de perda costuma começar pelas entradas e pela região da coroa. Já nas mulheres, o afinamento é mais difuso, afetando toda a parte superior do couro cabeludo. “Acima dos 50 anos, cerca de 50% das mulheres podem apresentar algum grau da condição devido a alterações hormonais pós-menopausa”, destaca a especialista.

O tratamento tem como objetivo principal estagnar a progressão da calvície e, em alguns casos, recuperar parte da densidade capilar. As opções incluem medicações orais, consideradas mais eficazes e seguras a longo prazo, além de tratamentos injetáveis, indicados para casos específicos. “Nos últimos anos, tivemos avanços significativos nas medicações, oferecendo novas possibilidades para pacientes que não obtiveram resultados satisfatórios no passado”, afirma Dra. Violeta.

O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. Por isso, é fundamental procurar um dermatologista ao notar os primeiros sinais de afinamento capilar. Em casos mais avançados, o transplante capilar pode ser uma solução estética eficaz.

Embora a alopecia androgenética tenha origem genética e não possa ser totalmente prevenida, hábitos saudáveis e o uso de produtos adequados podem ajudar a minimizar seus efeitos. “Com o acompanhamento médico correto, é possível controlar a condição e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, conclui a especialista.

Por Redação Brazil Health