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Mitos e Verdados sobre Reposição hormonal
A reposição hormonal tem sido amplamente debatida, especialmente entre mulheres em climatério e homens em andropausa. Segundo a ginecologista Denise Joffily, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), é essencial esclarecer dúvidas para que pacientes entendam as possibilidades e limitações do tratamento. Confira mitos e verdades:
• Todas as mulheres podem fazer reposição hormonal?
Mito. Algumas condições, como doenças hepáticas, cardiovasculares ou câncer de mama, podem contraindicar o tratamento. A avaliação médica é indispensável.
• A reposição hormonal aumenta o risco de câncer de mama?
Verdade! O uso combinado de estrogênio e progestagênio pode aumentar o risco, embora de forma discreta. Fatores como sedentarismo e obesidade podem ser mais relevantes.
• Reposição hormonal engorda?
Mito! Não engorda e pode até melhorar a composição corporal. No entanto, retenção hídrica pode ocorrer com certos progestagênios.
• A reposição previne doenças cardiovasculares?
Verdade! Quando iniciada dentro da “janela de oportunidade” (até 10 anos após a última menstruação), pode reduzir riscos. Após esse período, os riscos cardiovasculares podem aumentar.
• Homens podem fazer reposição hormonal?
Verdade! Homens com andropausa, marcada pela queda de testosterona, podem se beneficiar. A avaliação médica é fundamental.
• Existem alternativas não hormonais?
Verdade! Antidepressivos, gabapentina e novas opções como fezolinetante são alternativas eficazes, especialmente para quem não pode usar hormônios.
• Há tempo máximo para reposição?
Mito! A duração deve ser personalizada, considerando benefícios e riscos. Estudos indicam segurança por pelo menos cinco anos para mulheres saudáveis.
• A reposição melhora a qualidade de vida?
Verdade! Melhora o sono, o humor, a libido e controla os fogachos, trazendo alívio significativo para pacientes.
Com orientação médica adequada, a reposição hormonal pode transformar a qualidade de vida de quem enfrenta mudanças hormonais, oferecendo mais conforto e bem-estar.
Por Redação Brazil Health