Fisioterapia
03 de Abril de 2025

2 min de leitura

Hérnia de Disco: 5 Mitos que Podem Prejudicar sua Recuperação

A hérnia de disco é uma das doenças mais comuns da coluna vertebral e está entre as principais causas de dor lombar no mundo. Segundo a OMS, oito em cada dez pessoas serão afetadas em algum momento da vida, e só em 2024 mais de 3,5 milhões de brasileiros foram afastados do trabalho por conta da condição, de acordo com o Ministério da Previdência.

Apesar de tão frequente, ainda circulam muitos mitos sobre a hérnia de disco, o que pode atrasar o tratamento e prejudicar a qualidade de vida dos pacientes.

O que é a hérnia de disco?

Segundo o fisioterapeuta Bernardo Sampaio, Ela ocorre quando o núcleo gelatinoso de um disco vertebral se desloca e pressiona nervos próximos, gerando dor, formigamento e fraqueza. A lombar, logo acima do quadril, é a região mais afetada, mas a hérnia também pode surgir na coluna cervical, com reflexos nos braços e mãos.

Veja os cinco mitos mais comuns:

• “Hérnia de disco só ocorre em idosos”: não é verdade. Jovens e adultos também podem ser afetados, especialmente por maus hábitos posturais, sedentarismo e movimentos repetitivos.

• “Se você tem hérnia de disco, precisa de cirurgia”: apenas casos graves exigem cirurgia. A maioria pode ser tratada com fisioterapia, tração eletrônica, descompressão e exercícios terapêuticos.

• “Quem tem hérnia de disco não pode fazer exercício”: pelo contrário, exercícios supervisionados fortalecem a musculatura e ajudam no alívio da dor. Até agachamentos podem ser feitos com orientação.

• “Dor na coluna sempre significa hérnia de disco”: nem toda dor nas costas é hérnia. Pode ser tensão muscular ou má postura. O diagnóstico deve ser feito por um especialista.

• “Hérnia de disco não tem solução”: embora seja uma condição crônica, ela pode ser controlada. Com tratamento e mudança de hábitos, é possível ter uma vida ativa e sem dor constante.

Bernardo reforça que é possível conviver bem com a condição: “Em caso de dor persistente, nunca se deve recorrer à automedicação. Procurar um profissional de saúde é essencial para um diagnóstico preciso e para encontrar o tratamento adequado, evitando complicações futuras”.

Por Redação Brazil Health

Tags relacionadas: