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Musculatura Pélvica Enfraquecida: Como Isso Pode Contribuir para Disfunções Ginecológicas
O assoalho pélvico é um conjunto de músculos essenciais para o suporte da bexiga, útero e intestino, além de estar diretamente ligado à sensibilidade e ao prazer sexual. Quando essa musculatura está enfraquecida ou sobrecarregada, podem surgir sintomas como incontinência urinária, dor lombar e desconforto na relação sexual, alerta a fisioterapeuta pélvica e sexóloga Débora Pádua.
Atividades físicas podem impactar diretamente essa musculatura, tanto de forma positiva quanto negativa. Práticas como ioga e pilates ajudam a desenvolver a consciência corporal, fortalecendo a região sem sobrecarregá-la. Já exercícios de alto impacto, como corrida e musculação sem técnica adequada, podem acelerar o surgimento de problemas pélvicos.
“A corrida, por exemplo, pode aumentar os riscos de prolapsos e escapes de urina, principalmente em mulheres com predisposição a essas condições. O impacto repetitivo exige um assoalho pélvico fortalecido para evitar disfunções”, explica Débora.
Musculação e CrossFit também podem representar riscos quando há levantamento de cargas excessivas sem a devida estabilização da região pélvica. “Treinos de força são ótimos para a saúde, mas a técnica correta e a ativação dos músculos do assoalho pélvico são essenciais para evitar sobrecarga”, ressalta a especialista.
Para prevenir essas complicações, a fisioterapeuta recomenda incluir exercícios específicos para a região pélvica, que ajudam na prevenção e reabilitação de disfunções. A fisioterapia pélvica, por exemplo, pode ser uma aliada no fortalecimento e na recuperação da saúde íntima feminina.
“Ignorar o impacto da atividade física no assoalho pélvico pode levar a problemas que afetam diretamente a qualidade de vida da mulher. O melhor caminho sempre será a prevenção e o acompanhamento especializado”, conclui Débora Pádua.
Por Redação Brazil Health