3 min de leitura
Doenças Silenciosas: Como Identificar Sinais de Endometriose, Miomas e Cistos?
A endometriose, os miomas e os cistos ovarianos são condições ginecológicas que, embora afetem milhões de mulheres, frequentemente passam despercebidas devido à sua manifestação silenciosa ou confundida com alterações normais do ciclo menstrual. Por serem subdiagnosticadas, essas doenças podem evoluir para complicações graves, incluindo infertilidade, dores intensas e até problemas no sistema digestivo e urinário.
Sinais de alerta que não devem ser ignorados
Segundo a ginecologista Dra. Loreta Canivilo, sintomas como cólicas menstruais intensas e frequentes, sangramentos fora do período menstrual e dores durante as relações sexuais são indicativos de condições como endometriose ou miomas. “Se esses sinais forem persistentes e se intensificarem ao longo do tempo, é fundamental buscar uma avaliação médica”, alerta.
Entenda as diferenças entre endometriose, miomas e cistos
• Endometriose
Caracteriza-se pela presença de tecido endometrial fora do útero, atingindo ovários, trompas ou região pélvica. Os principais sintomas incluem:
• Dor pélvica crônica;
• Dificuldades para engravidar;
• Alterações intestinais ou urinárias durante o ciclo menstrual.
• Miomas uterinos
São tumores benignos no útero que podem variar em tamanho e localização, influenciando a gravidade dos sintomas, como:
• Fluxo menstrual intenso;
• Pressão abdominal;
• Infertilidade em casos mais graves.
• Cistos ovarianos:
Bolsas cheias de líquido que se formam nos ovários. Enquanto alguns desaparecem sozinhos, outros podem causar:
• Dor abdominal;
• Inchaço;
• Ciclo menstrual irregular.
A importância do diagnóstico precoce
“A realização de exames ginecológicos anuais e ultrassonografias transvaginais são ferramentas simples e acessíveis que ajudam na detecção precoce dessas condições. Quanto mais cedo diagnosticamos, maiores são as chances de evitar complicações graves”, afirma a especialista.
Fatores de risco e prevenção
Além dos sintomas, é crucial observar fatores de risco como histórico familiar, idade reprodutiva e hábitos de vida. A Dra. Loreta enfatiza que manter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas e evitar o tabagismo são medidas que ajudam a reduzir a predisposição a essas doenças.
“Um dos maiores mitos é achar que dores intensas durante o ciclo menstrual são normais. Isso não é verdade. Qualquer dor que interfira na qualidade de vida merece avaliação médica”, destaca a ginecologista.
Com acompanhamento médico regular e atenção aos sinais do corpo, é possível detectar e tratar essas condições silenciosas de maneira eficaz, garantindo mais qualidade de vida e saúde reprodutiva.
Por Redação Brazil Health