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Investigação da fertilidade: como é feita e as principais causas da infertilidade

A infertilidade é diagnosticada quando um casal não consegue engravidar após um ano de tentativas regulares sem o uso de métodos contraceptivos. Para mulheres acima de 35 anos, esse período cai para seis meses, conforme explica o ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Dr. Rodrigo Hurtado.

Na investigação da fertilidade, o processo começa com o acolhimento do casal por médicos e psicólogos, que buscam amenizar inseguranças e avaliar o histórico clínico de ambos. São analisados fatores como estilo de vida, doenças crônicas, uso de medicamentos, histórico menstrual e infecções sexualmente transmissíveis.

Exames complementares são realizados tanto em homens quanto em mulheres para identificar as causas. No caso feminino, os principais testes incluem dosagens hormonais, ultrassonografia pélvica e histerossalpingografia. Já os homens passam pelo espermograma e, quando necessário, por exames como ultrassom escrotal, avaliação do DNA espermático e cariótipo.

As causas de infertilidade variam entre disfunções ovulatórias, endometriose, obstrução das tubas uterinas, idade materna avançada e infecções pélvicas no caso das mulheres. Para os homens, os principais fatores incluem varicocele, infecções genitais e alterações hormonais.

Com base nos resultados, o tratamento pode ser medicamentoso, cirúrgico ou incluir técnicas de reprodução assistida, sempre adaptado às condições específicas do casal. Segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, até 90% dos casos podem ser tratados com medicamentos ou cirurgia, reforçando a importância de buscar orientação médica especializada.

Por Redação Brazil Health