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Tudo o que Toda Mulher Precisa Saber sobre Congelar, Doar e Receber Óvulos e Embriões
A decisão de congelar óvulos, doar ou passar por uma fertilização in vitro envolve custos físicos, emocionais e financeiros. No entanto, muitas mulheres ainda desconhecem informações essenciais sobre saúde reprodutiva. Segundo um estudo da Somos OVUM, femtech voltada ao tema, a maioria das mulheres só considera a fertilização in vitro após os 35 anos, quando a fertilidade já está reduzida. Além disso, ainda há muitos mitos sobre o congelamento de óvulos e a doação, o que dificulta o acesso a esses tratamentos.
Pensando nisso, especialistas destacam 10 informações essenciais sobre preservação da fertilidade e reprodução assistida:
. Congelamento de óvulos: consiste na coleta, análise e armazenamento dos óvulos para uso futuro. Quanto mais jovem a mulher, maior a qualidade dos óvulos e as chances de sucesso na fertilização in vitro (FIV).
. Melhor momento para congelar: a fertilidade começa a declinar após os 30 anos. O ideal é realizar o congelamento antes dessa idade, pois a reserva ovariana reduz drasticamente com o tempo.
. Baixa reserva ovariana: além da idade, fatores como genética, tratamentos contra o câncer e doenças autoimunes podem afetar a quantidade e qualidade dos óvulos.
. Custo e viabilidade: um ciclo de congelamento pode custar entre R$ 10 mil e R$ 30 mil. No Brasil, a doação de óvulos pode reduzir esses custos, mas a comercialização não é permitida por lei.
. Quem pode doar e receber óvulos: a doação deve ser voluntária e anônima, conforme regulamentação do Conselho Federal de Medicina. Mulheres entre 18 e 37 anos podem doar, após exames para garantir a saúde dos óvulos.
. Processo de doação: inclui exames médicos, uso de hormônios para estimular a ovulação e a coleta dos óvulos via punção transvaginal, realizada sob sedação.
. Fertilização in vitro (FIV): técnica que combina espermatozoides e óvulos em laboratório, com posterior implantação dos embriões no útero.
. Seleção dos embriões: avanços em testes genéticos e inteligência artificial aumentam as chances de sucesso da FIV, mas a taxa global de sucesso ainda varia entre 25% e 30%.
. Alternativas à FIV: antes de optar pela fertilização in vitro, há tratamentos como coito programado, indução da ovulação e inseminação intrauterina.
. Preservação da fertilidade: mulheres que enfrentarão tratamentos como quimioterapia podem congelar óvulos ou embriões para uso futuro. Em casos específicos, é possível recorrer a uma barriga solidária.
A falta de informação sobre fertilidade ainda leva muitas mulheres a adiarem decisões importantes. Especialistas reforçam que quanto antes a mulher conhece seu potencial reprodutivo, mais opções terá para o futuro.
Por Redação Brazil Health