Hematologia e Hemoterapia
14 de Fevereiro de 2025

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Câncer no Sangue: Novas Terapias Aumentam a Sobrevida e Preservam a Qualidade de Vida

Os cânceres hematológicos, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo, afetam a produção das células sanguíneas e podem comprometer o sistema imunológico. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), até 11 mil novos casos foram diagnosticados nos últimos dois anos no Brasil, com maior incidência nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.

O Fevereiro Laranja, campanha de conscientização sobre as leucemias, alerta para a importância do diagnóstico precoce. Um simples exame de sangue pode indicar sinais da doença, como anemia inexplicável ou alterações nos glóbulos brancos, exigindo investigações mais detalhadas. “Muitos pacientes só descobrem a leucemia após um hemograma de rotina. Se houver sinais como fraqueza, febre recorrente e hematomas sem explicação, é essencial procurar um médico”, explica a hematologista Mariane Cristina Gennari de Assis.

Novas terapias transformam a jornada do paciente

Atualmente, os tratamentos para câncer no sangue avançaram significativamente, oferecendo opções mais eficazes e menos invasivas. Além da quimioterapia tradicional, novas abordagens incluem:

. Imunoterapia, que utiliza o próprio sistema imunológico para combater as células cancerígenas.
. Terapias-alvo, que atacam mutações específicas das células doentes, preservando as células saudáveis.
. Transplante de medula óssea, indicado em casos mais agressivos.

Para leucemias mais frequentes em idosos, tratamentos finitos permitem que o paciente fique sem sinais da doença sem necessidade de terapia contínua. “O objetivo é aumentar a sobrevida e garantir qualidade de vida, adaptando o tratamento ao perfil e ao estilo de vida de cada pessoa”, destaca a especialista.

A conscientização e o diagnóstico precoce são essenciais para o sucesso do tratamento. Caso apresente sintomas como fadiga extrema, perda de peso sem explicação, febre persistente ou sangramentos incomuns, é fundamental buscar avaliação médica o quanto antes.

Por Redação Brazil Health

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