Infectologia
13 de Maio de 2025

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Dia D de Vacinação contra a Gripe Busca Conter Avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave no B

O Ministério da Saúde promove neste sábado, 10 de maio, o Dia D de vacinação contra a gripe, em resposta à crescente incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que já soma mais de 45 mil casos este ano. Dados oficiais apontam que a cobertura vacinal contra a gripe está em apenas 55%, nível considerado preocupante.

A infectologista Juliana Oliveira da Silva, do Hcor, alerta que a baixa adesão à vacina favorece complicações sérias como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio, especialmente entre idosos e pessoas com comorbidades. “A gripe é uma infecção que pode desencadear reações inflamatórias em todo o organismo, afetando o sistema cardiovascular e ampliando riscos já existentes”, afirma.

Aumento expressivo de casos de influenza

Entre os dias 28 de abril e 4 de maio, o Hcor registrou quase 20% de aumento nos atendimentos por sintomas gripais e confirmações de influenza em comparação à semana anterior. Os vírus influenza A e B já respondem por 11,2% e 1,6% dos casos de SRAG, respectivamente, segundo o Ministério da Saúde.

•    idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas são os mais vulneráveis
•    16 estados estão em nível de alerta para SRAG
•    São Paulo antecipou a campanha, com envio de 1 milhão de doses a todos os municípios
   
Vacinação é essencial diante da cocirculação de vírus

Juliana Oliveira, que também coordena o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e o Centro de Vacinação do Hcor, reforça a importância da imunização anual: “Nos últimos anos, temos observado a cocirculação de diferentes linhagens do vírus Influenza na mesma estação. A vacina é indispensável para reduzir internações e evitar complicações graves.”

A especialista destaca ainda que a vacina contra a gripe não protege apenas contra a infecção em si, mas também reduz a severidade dos sintomas e a necessidade de hospitalização. “Proteger-se é um gesto de cuidado coletivo”, conclui.

Por Redação Brazil Health

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