Infectologia
25 de Abril de 2025

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Pacientes Imunossuprimidos: Como se Proteger das Infecções Virais do Dia a Dia

Para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como transplantados, pacientes em tratamento contra o câncer, portadores de doenças autoimunes ou HIV, até vírus respiratórios comuns podem representar graves riscos à saúde. Em quem é imunossuprimido, infecções que seriam leves em outras pessoas podem rapidamente evoluir para quadros graves ou fatais.

“Vírus respiratórios como o da gripe (influenza), COVID-19, vírus sincicial respiratório e citomegalovírus podem causar complicações sérias em pacientes imunossuprimidos. Por isso, a prevenção deve fazer parte da rotina diária”, explica a infectologista Dra. Jéssica Fernandes Ramos, do Hospital Sírio-Libanês.

Vírus de maior preocupação: influenza, COVID-19 e vírus sincicial respiratório (VSR) estão entre os mais perigosos, podendo provocar pneumonia, insuficiência respiratória e necessidade de internação.

• Principais formas de proteção:

. Vacinação: imunizantes inativados, como os da gripe, COVID-19, hepatite B e pneumococo, são seguros e fundamentais. Vacinas com vírus vivos, como a da febre amarela, exigem avaliação médica individualizada.

. Rede de proteção: familiares, cuidadores e profissionais que convivem com o paciente também devem manter a vacinação em dia para reduzir o risco de transmissão.

• Cuidados diários essenciais:

. Higienizar as mãos com frequência.

. Usar máscaras em locais fechados ou aglomerados.

. Evitar ambientes com muitas pessoas, principalmente em períodos de alta circulação viral.

. Manter janelas abertas e ambientes ventilados.

. Limpar superfícies tocadas regularmente.

Atenção aos sintomas: tosse, febre baixa, fadiga ou dificuldade para respirar devem ser monitorados de perto. Buscar atendimento médico precoce é crucial para evitar a progressão das infecções.

“Cada pequena ação de cuidado pode salvar vidas. A soma da vacinação, medidas preventivas diárias e atenção rápida aos sintomas pode fazer toda a diferença”, reforça a Dra. Jéssica Fernandes Ramos.

Por Redação Brazil Health

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