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Vírus Sincicial Respiratório (VSR): transmissão, sintomas e riscos para todas as idades
No Natal de 2024, a atriz e cantora Kelly Osbourne e seu filho de 1 ano foram diagnosticados com o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), destacando os riscos desse vírus comum, especialmente para crianças pequenas e idosos. O VSR é altamente contagioso e pode causar infecções respiratórias graves, como bronquiolite e pneumonia.
O que é o VSR e como ele é transmitido?
O VSR é um vírus que afeta o sistema respiratório, incluindo nariz, garganta, brônquios e pulmões. Sua transmissão ocorre por meio de:
• Gotículas expelidas ao tossir ou espirrar.
• Contato direto, como beijos e abraços.
• Superfícies contaminadas.
O vírus é mais comum no outono e inverno, mas pode circular durante todo o ano.
Quem está em maior risco?
De acordo com a infectologista Lessandra Michelin, crianças pequenas são frequentemente expostas ao VSR em ambientes como creches, escolas e parquinhos. “Elas podem transmitir o vírus para adultos, incluindo idosos e pessoas com doenças crônicas”, alerta.
Pessoas acima de 60 anos com comorbidades, como diabetes, DPOC, asma e insuficiência cardíaca, estão particularmente vulneráveis, podendo enfrentar complicações graves e até óbito.
Prevenção e vacinação
A vacinação é a principal forma de prevenção contra o VSR, segundo a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Outras medidas incluem:
• Higienizar as mãos frequentemente.
• Evitar contato próximo com pessoas doentes.
• Limpar superfícies regularmente.
O caso de Kelly Osbourne reforça a importância de medidas preventivas para proteger tanto crianças quanto idosos. Com o avanço da vacinação e o cuidado adequado, é possível reduzir o impacto do VSR em grupos de risco.
Por Redação Brazil Health