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Doença de Parkinson no Brasil: Desafio para a Qualidade de Vida e Longevidade
A Doença de Parkinson, uma enfermidade neurodegenerativa progressiva, desafia não apenas a saúde física, mas também a autonomia e o bem-estar emocional de milhares de brasileiros. Estima-se que 200 mil pessoas convivam atualmente com a condição no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Mais do que tremores, a doença impacta diretamente a qualidade de vida e a longevidade dos pacientes.
Sintomas vão além dos tremores
Para o neurocirurgião Dr. Alander Sobreira, o Parkinson compromete a rotina e a independência: “O tremor, a rigidez muscular, a lentidão dos movimentos e a instabilidade postural dificultam ações simples, como vestir-se ou caminhar”, explica. O especialista também destaca sintomas não motores, como distúrbios do sono, depressão, fadiga, ansiedade e alterações cognitivas, que afetam a saúde mental e favorecem o isolamento social.
Diagnóstico precoce faz diferença
Embora ainda não exista cura, o diagnóstico precoce é fundamental para controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. “O tratamento precisa ser multidisciplinar. Medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e até procedimentos cirúrgicos, como a estimulação cerebral profunda, podem melhorar significativamente a vida do paciente”, afirma Dr. Alander.
Hábitos saudáveis podem proteger o cérebro
Embora a origem do Parkinson ainda não esteja totalmente esclarecida, há indícios de que fatores ambientais e estilo de vida possam influenciar no risco. “Praticar atividades físicas, manter uma dieta antioxidante e evitar a exposição a pesticidas e substâncias neurotóxicas são medidas que contribuem para a saúde neurológica”, orienta o especialista.
Apoio social e políticas públicas são fundamentais
Para o médico, enfrentar o Parkinson também depende de ações conjuntas entre sociedade civil, profissionais de saúde e poder público. “É essencial garantir acesso ao diagnóstico precoce, terapias de qualidade e apoio psicossocial aos pacientes e suas famílias”, defende.
O combate ao estigma e a promoção da inclusão social também fazem parte desse processo. “Investir em pesquisa científica, novas terapias e, quem sabe, na descoberta de uma cura é urgente. Com informação, cuidado e compromisso, podemos oferecer uma vida mais digna e duradoura a quem vive com Parkinson”, conclui Dr. Alander.
Por Redação Brazil Health