Neurologia
02 de Maio de 2025

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Maio Bordô: Mitos e Verdades sobre a Enxaqueca que Você Precisa Saber

A enxaqueca afeta cerca de 15% da população brasileira e é considerada uma das doenças neurológicas mais incapacitantes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Presente já na infância e com maior prevalência entre adultos de 20 a 59 anos, ela vai muito além de uma simples dor de cabeça. No Maio Bordô, mês de conscientização sobre a doença, o neurologista Dr. Mário Peres, presidente da Associação Brasileira de Cefaleia em Salvas e Enxaqueca (Abraces), esclarece os principais mitos e verdades que cercam o tema.

Mitos e verdades mais comuns sobre a enxaqueca

Enxaqueca é apenas uma dor de cabeça forteMito. Trata-se de uma doença neurológica complexa que exige tratamento específico e acompanhamento contínuo.

A enxaqueca é causada no fígadoMito. Náuseas e vômitos ocorrem por estímulos cerebrais, não hepáticos.

Analgésicos comuns resolvem a criseMito. O tratamento exige medicamentos específicos e abordagem multidisciplinar.

Exames de imagem são essenciais para o diagnósticoMito. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas e histórico do paciente.

Atividade física pode prevenir crisesVerdade. Exercícios regulares ajudam a reduzir a frequência e intensidade das crises.

Chocolate, vinho e café sempre desencadeiam crisesDepende. Isso varia de pessoa para pessoa. O ideal é identificar gatilhos individuais.

A enxaqueca afeta mais as mulheresVerdade. Alterações hormonais tornam o sexo feminino mais suscetível à doença.

Na gestação as crises desaparecemDepende. Algumas gestantes melhoram, outras mantêm ou até pioram as crises.

A enxaqueca é hereditáriaDepende. Fatores genéticos aumentam o risco, mas não determinam a doença com certeza.

Beber água cura a enxaquecaMito. Hidratação ajuda na prevenção, mas não substitui o tratamento adequado.

A doença não tem cura, mas tem controleVerdade. Com o tratamento certo, é possível viver com qualidade de vida.

Quem tem enxaqueca não pode tomar solMito. A fotofobia ocorre durante a crise, e não é uma regra geral de proibição.

Com o avanço das terapias e maior conscientização, é possível conviver com a enxaqueca de forma mais saudável. Procurar um neurologista e compreender os gatilhos pessoais ainda é a melhor estratégia para prevenir e tratar as crises.

Por Redação Brazil Health

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