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Alimentação Após os 40: Como a Nutrição Auxilia nas Mudanças Hormonais e no Metabolismo

A partir dos 40 anos, o corpo da mulher passa por mudanças significativas, que impactam diretamente no metabolismo, nos hormônios, na massa muscular e até na qualidade do sono. De acordo com a nutricionista Gisele Sales, a alimentação pode ser uma grande aliada para minimizar os efeitos dessas transformações e preservar a saúde.

“Com a queda da taxa metabólica basal, a mulher madura precisa de menos calorias para manter suas funções do dia a dia, o que exige ajustes na dieta”, explica Gisele. Nessa fase, inicia-se o climatério, período de transição para a menopausa, que costuma vir acompanhado de sintomas como irritabilidade, dificuldade para dormir e para perder peso.

Mais antioxidantes, menos ultraprocessados

A recomendação da nutricionista é apostar em alimentos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, priorizando versões in natura e minimamente processadas. “Alimentos com corantes, conservantes e excesso de açúcar e gordura devem ser evitados. Já proteínas vegetais como grãos, sementes, castanhas, leguminosas e cereais como a quinoa são grandes aliadas”, afirma.

Sempre que possível, a profissional sugere o consumo de alimentos orgânicos, que costumam ser mais nutritivos e livres de pesticidas.

Suplementos e individualização

A suplementação também pode ter um papel importante. “A partir dos 40, muitas mulheres relatam cansaço, sono ruim e dificuldade de emagrecer. Suplementos adequados, prescritos por um especialista, somados a um plano alimentar personalizado, podem ajudar muito no cotidiano”, diz Gisele.

E depois dos 60?

Na terceira idade, a alimentação também merece atenção especial. “A partir dos 60 anos, é essencial observar a ingestão hídrica, de proteínas e fibras. Frutas, legumes e vegetais ricos em antioxidantes ajudam na memória, cognição e prevenção da depressão”, explica a nutricionista.

Ela destaca ainda a importância de boas fontes de proteína — como peixes, carnes magras, ovos e frango — para a manutenção da massa muscular, além de alimentos ricos em cálcio, vitamina D, magnésio e zinco para fortalecer os ossos e melhorar a digestão.

“Cada fase da vida exige uma abordagem alimentar específica. O segredo está no equilíbrio, na individualização e no olhar atento para o que o corpo está pedindo”, conclui.

Por Redação Brazil Health