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Marmitas congeladas: mitos e verdades para uma alimentação prática e saudável
As marmitas congeladas têm ganhado espaço na rotina alimentar dos brasileiros, oferecendo praticidade e saúde. No entanto, muitas dúvidas cercam o tema, desde a preservação de nutrientes até a forma correta de preparo. A nutricionista Marlucy Lindsey Vieira, do CEJAM, esclarece os principais mitos e verdades:
• Perda de nutrientes: Fake! O congelamento preserva calorias, fibras, proteínas e minerais, embora possa haver leve alteração na textura e retenção de água.
• Armazenamento ideal: Fato! As marmitas podem ser armazenadas por até 90 dias no freezer (-18ºC a -20ºC). Após esse período, há leve perda de vitaminas, como C e folato.
• Alimentos quentes no congelador: Fato! Deixe a comida esfriar antes de fechar o recipiente para evitar formação de cristais de gelo que podem alterar a textura ao descongelar.
• Branqueamento de legumes: Fato! Técnica que mantém cor, sabor e textura. Após cozinhar rapidamente em água fervente, mergulhe em água gelada e seque antes de congelar.
• Recongelar alimentos: Fake! Uma vez descongelada, a marmita não deve ser recongelada para evitar contaminação.
Dicas para preparar e armazenar
1. Selar carnes: Um fio de azeite ajuda a formar uma crosta, reduzindo a liberação de água.
2. Evitar alimentos ricos em água: Chuchu e abobrinha podem perder textura; prefira cortes pequenos e cozimento al dente.
3. Escolha do recipiente: Vidro com tampa hermética é ideal. Embalagens plásticas BPA Free são a segunda melhor opção.
Com essas orientações, as marmitas congeladas podem ser aliadas na busca por equilíbrio nutricional, sem comprometer sabor ou saúde.
Por Redação Brazil Health