2 min de leitura
Pão francês engorda? Nutróloga explica efeitos no corpo e como incluir o pão na dieta com saúde
Presente na mesa de milhões de brasileiros, o pão francês costuma ser visto com desconfiança por quem está de dieta. Afinal, será que é possível consumi-lo sem culpa? A médica nutróloga Fernanda Vasconcelos explica como o pão age no organismo e como é possível fazer melhores escolhas sem abrir mão do sabor.
Vilão ou mocinho? Depende da quantidade e do contexto
De acordo com a especialista, o pão francês é um carboidrato refinado, com baixo teor de fibras e cerca de 50 a 60 gramas de carboidrato por unidade. “Isso faz com que ele seja digerido rapidamente, elevando os níveis de glicose no sangue e estimulando a produção de insulina. O consumo frequente em excesso pode favorecer o acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal”, afirma a nutróloga.
E quem tem diabetes ou resistência à insulina?
A atenção precisa ser redobrada. “Como o pão francês tem índice glicêmico alto e pouca fibra, ele pode agravar o quadro de quem já possui resistência insulínica ou diabetes”, explica. Nesses casos, a recomendação é optar por pães integrais, com fermentação natural ou com ingredientes ricos em fibras, que evitam picos de açúcar no sangue.
Mas o pão francês tem seu momento
Mesmo com as ressalvas, o pãozinho pode ter utilidade, especialmente no pré ou pós-treino. “A energia rápida que ele fornece pode ajudar na reposição de glicogênio muscular. Mas o ideal é combiná-lo com fontes de proteína ou gorduras boas, como ovos, abacate ou pasta de amendoim, para tornar a refeição mais equilibrada”, orienta Fernanda.
Alternativas mais saudáveis
Para quem quer seguir uma alimentação mais balanceada, a dica é trocar o pão francês por opções mais nutritivas. “Pães feitos com aveia, sementes ou farinhas integrais são ricos em fibras e ajudam a manter a saciedade, além de controlar a glicose”, destaca a médica.
Portanto, o pão francês não precisa ser eliminado da rotina, mas deve ser consumido com moderação e inteligência alimentar. A combinação com outros nutrientes e a atenção ao contexto da dieta são essenciais para manter o equilíbrio.
Por Redação Brazil Health