Pneumologia
19 de Fevereiro de 2025

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Mofo e Saúde: Como Ele Pode Agravar Doenças Respiratórias e Afetar Seu Bem-Estar

Presentes em ambientes úmidos e pouco ventilados, os fungos do mofo podem ser mais do que um incômodo estético. Além de prejudicar móveis, roupas e alimentos, eles liberam substâncias tóxicas no ar que podem desencadear ou agravar doenças respiratórias.

Segundo a pneumologista Fernanda Miranda, a exposição ao mofo pode causar tosse, espirros, coriza e reações alérgicas, além de agravar quadros como asma, bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). “Os esporos liberados no ar podem provocar desde irritações leves até infecções pulmonares severas, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido”, alerta a médica.

Quem corre mais riscos?

Pacientes imunossuprimidos e com doenças respiratórias pré-existentes são os mais vulneráveis. “Para essas pessoas, a exposição ao mofo pode desencadear crises respiratórias intensas e até pneumonite de hipersensibilidade, uma inflamação crônica nos pulmões que pode se tornar incapacitante”, explica Fernanda.

Os fungos do mofo podem ser encontrados em paredes, roupas, móveis, garrafas de água mal higienizadas e até alimentos vencidos, tornando-se uma ameaça oculta no dia a dia.

Como prevenir o mofo?

Para evitar problemas de saúde, a especialista recomenda:

    •    Manter a casa ventilada e seca, reduzindo a umidade
    •    Higienizar regularmente paredes, móveis e roupas afetadas pelo mofo
    •    Trocar os filtros de ar regularmente, para evitar a propagação de esporos
    •    Utilizar desumidificadores, especialmente em locais mais úmidos
    •    Usar máscara e luvas ao limpar superfícies contaminadas, para evitar inalar os esporos

E quando o problema já está instalado?

O tratamento depende da gravidade da exposição. Casos leves podem ser controlados com antialérgicos e lavagem nasal. Crises moderadas podem exigir broncodilatadores e corticosteroides, enquanto infecções pulmonares graves podem demandar medicamentos antifúngicos e, em alguns casos, internação.

“Se os sintomas persistirem, o ideal é procurar um pneumologista para um diagnóstico mais preciso e iniciar o tratamento adequado”, finaliza Fernanda Miranda.

Por Redação Brazil Health

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