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Mamografia: Desvendando Mitos e Verdades Essenciais para a Saúde
No Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, especialistas reforçam a importância do exame na detecção precoce do câncer de mama, que é o tipo mais mortal entre as mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 73 mil novos casos da doença no triênio 2023-2025. A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama tem até 98% de chances de cura.
A Dra. Vivian Milani, médica radiologista da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), destaca que a mamografia é fundamental para identificar alterações antes mesmo de serem percebidas no exame físico. “O exame é rápido, seguro e essencial para reduzir a mortalidade por câncer de mama”, explica.
Mas, apesar da sua importância, muitos mitos ainda cercam o tema. Confira o que é verdade e o que é mito:
Fazer mamografia previne o câncer de mama?
Mito: O exame não previne a doença, mas detecta alterações em estágios iniciais, aumentando as chances de tratamento eficaz.
Mamografia é um exame simples?
Verdade: O procedimento é rápido, não invasivo e realizado por profissionais especializados em radiologia.
A radiação da mamografia faz mal à saúde?
Mito: O exame utiliza radiação ionizante em doses muito baixas, sem riscos significativos para a saúde. O benefício do diagnóstico precoce supera qualquer preocupação com a radiação.
O ultrassom substitui a mamografia?
Mito: O ultrassom complementa, mas não substitui a mamografia. Enquanto o ultrassom é útil em mamas densas, a mamografia é insuperável para detectar microcalcificações e alterações iniciais.
Existe idade certa para começar a fazer mamografia?
Verdade: O exame é recomendado a partir dos 50 anos, mas pode ser indicado antes para mulheres com histórico familiar ou alterações detectadas.
Alimentação influencia o tratamento do câncer de mama?
Verdade: Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, frutas e proteínas, contribui para o fortalecimento do sistema imunológico durante o tratamento.
O câncer de mama é principalmente genético?
Mito: Apenas 8% dos casos estão ligados a fatores genéticos. O estilo de vida, incluindo obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool, responde por 92% dos casos.
A Dra. Vivian Milani reforça que o autocuidado deve ser uma prioridade. “Realizar exames regularmente e manter consultas médicas em dia são atitudes que podem salvar vidas. O câncer de mama tem tratamento e, quanto mais cedo for detectado, maiores as chances de cura”, conclui.
Por Redação Brazil Health