Reumatologia
29 de Janeiro de 2025

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Diabetes Dobra o Risco de Doenças Reumáticas: Saiba Como se Proteger!

Pessoas com diabetes possuem chances significativamente maiores de desenvolver doenças reumáticas, conforme alerta a reumatologista Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg. A relação entre as condições se dá, em parte, devido ao caráter autoimune do diabetes tipo 1 e aos processos inflamatórios e obesidade frequentemente associados ao diabetes tipo 2.

A diabetes, que afeta cerca de 16,8 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, é caracterizada por altos níveis de açúcar no sangue devido à falta ou má utilização de insulina. Além de suas complicações tradicionais, a doença pode coincidir com condições reumáticas que comprometem articulações, músculos e tecidos.

De acordo com a especialista, algumas das doenças reumáticas mais comuns em pessoas com diabetes incluem:

Síndrome do Túnel do Carpo: causa dor e formigamento nas mãos, especialmente à noite e pela manhã.

Contratura de Dupuytren: nódulos nas palmas das mãos que podem limitar os movimentos dos dedos.

Dedo em gatilho: tendinite dolorosa nos dedos, com dificuldade e estalos ao movê-los.

Ombro congelado: retração da cápsula do ombro, provocando dor intensa e limitação de movimento.

Escleredema do diabetes: rigidez nas mãos que pode dificultar até o movimento de juntar as palmas.

Artropatia de Charcot: lesão destrutiva nos pés e tornozelos, agravada por danos nos nervos periféricos.

“O diabetes tipo 1 está relacionado a um sistema imunológico que ataca o próprio organismo, enquanto no tipo 2, o excesso de gordura abdominal contribui para processos inflamatórios que afetam as articulações”, explica Dra. Cláudia.

A especialista reforça a importância de um acompanhamento médico adequado, prática de exercícios físicos, alimentação balanceada e controle rigoroso da doença. “Adotar um estilo de vida saudável e seguir as orientações médicas são passos fundamentais para prevenir complicações reumáticas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, conclui.

Por Redação Brazil Health

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