Urologia
19 de Março de 2025

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Cirurgia Minimamente Invasiva Pode Tratar a Incontinência Urinária com Eficácia

A incontinência urinária afeta milhões de brasileiros, especialmente mulheres, prejudicando seriamente sua qualidade de vida e autoestima. O que muitos desconhecem é que já existem procedimentos cirúrgicos eficazes capazes de controlar significativamente os sintomas, devolvendo liberdade e confiança aos pacientes.

De acordo com o Dr. Rodrigo Wilson Andrade, coordenador de urologia do Hospital Albert Sabin (HAS), as mulheres são as mais afetadas devido a fatores anatômicos e fisiológicos, como gravidez, parto e menopausa. “Essas situações enfraquecem os músculos do assoalho pélvico e prejudicam o controle da bexiga”, explica o especialista.

Tipos e sintomas

Existem três tipos principais de incontinência urinária:

Incontinência de esforço: perda de urina ao tossir, espirrar ou realizar esforço físico.

Incontinência de urgência: necessidade repentina e forte de urinar, com perda involuntária de urina antes de chegar ao banheiro.

Incontinência mista: combinação das características anteriores.

Os sintomas comuns incluem perda urinária involuntária frequente, aumento na frequência urinária e necessidade urgente de urinar.

Tratamentos disponíveis

Para casos leves, mudanças de hábitos como fortalecimento dos músculos pélvicos (exercícios de Kegel), controle do peso, redução do consumo de cafeína e abandono do cigarro podem ajudar.

No entanto, quando essas abordagens não surtem o efeito desejado, o tratamento cirúrgico surge como uma excelente alternativa. Segundo o Dr. Anderson Nascimento, ginecologista do HAS Clínica, “a cirurgia mais indicada atualmente é a colocação de um sling, uma faixa que dá suporte à uretra, evitando perdas de urina”. Esse procedimento é minimamente invasivo, seguro, e proporciona recuperação rápida ao paciente.

Cirurgia: solução eficaz e segura

Embora a incontinência não tenha cura definitiva, tratamentos cirúrgicos são altamente eficazes no controle dos sintomas. “É possível alcançar uma melhora significativa, permitindo que o paciente retome sua rotina diária sem constrangimentos”, destaca o Dr. Rodrigo.

Segundo os especialistas, a decisão pelo tratamento deve ser individualizada, considerando a gravidade dos sintomas, estilo de vida e preferências pessoais. “Homens e mulheres podem se beneficiar do procedimento. O fundamental é buscar orientação especializada para decidir o melhor caminho”, reforça o urologista.

“Perder urina não é normal, mas hoje já existem tratamentos eficazes disponíveis. Procurar ajuda profissional é o primeiro passo para resgatar a qualidade de vida”, conclui Dr. Anderson.

Por Redação Brazil Health

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