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Verdades sobre "gordura no fígado"e risco cardíaco
1. OBESIDADE:
Epidemia mundial, a qual exige, urgentemente, ações mais efetivas para minimizar os riscos deste importante fator de risco cardiovascular!
Sobrepeso e obesidade aumentam o risco da ocorrência de diversos agravos/complicações:
. Síndrome metabólica, diabetes,
. Infarto, derrames,
. “Gordura no fígado” (esteatose hepática) e
. Vários tipos de câncer.
2. “GORDURA NO FÍGADO”:

Acomete grande parte da população mundial e relaciona-se com aumento do risco cardíaco.
10-20% dos portadores de “gordura no fígado” (esteatose hepática) podem evoluir para EHNA (esteatoepatite não alcoólica).
A EHNA está presente em 3-5% da população mundial.
E, muito grave, 5% dos portadores de EHNA podem evoluir para cirrose hepática!!
3. DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA (DHGNA):

A presença de Doença Hepática Gordurosa implica em maior risco de doenças cardiovasculares.
Prevalência de DHGNA nas populações:
. Está presente em 20% da população global.
. Em 80% dos diabéticos!
. Em 50% dos portadores de DLP (dislipidemias: alterações no colesterol ou triglicerídeos)!
. E em 90% dos obesos mórbidos!!
DHGNA consiste numa condição clínica que inclui “gordura no fígado” e esteatoepatite.
A DHGNA pode ou não evoluir para cirrose!
Vale ressaltar que alguns destes casos de cirrose podem, ainda, evoluir para hepatocardinoma (“câncer no fígado”).
A taxa de mortalidade em portadores de DHGNA: é maior que na população geral!
4. RISCO CARDÍACO:

Chama a atenção: doenças cardiovasculares (infartos e derrames) e “gordura no fígado” têm fatores de risco semelhantes (obesidade, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias).
Seu médico avaliará seu risco cardiovascular para que possa empreender o melhor tratamento para sua saúde!
Nesta estratificação do RCV, conforme seu médico e as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 04 passos são fundamentais:
. Detectar a possibilidade de “entupimentos” (doença aterosclerótica),
. Aplicação do Escore de Risco de Framingham,
. Identificar fatores de risco agravantes, e
. Definir as metas de tratamento e reavaliação do RCV.
5. TRATAMENTOS:

Existem terapias seguras para a obesidade, a síndrome metabólica e para a DHGNA.
O tratamento é pautado, principalmente, em aspectos comportamentais: MEV (Mudança no Estilo de Vida):
. Hábitos alimentares saudáveis,
. Atividade física regularmente (após avaliação de seu médico assistente),
. Perda ponderal e manutenção de peso saudável!
Por Dr. Anderson Rodrigues de Oliveira
- CRM 1489
(Especialista em Cardiologia e membro na Brazil Health)